Aberta, viva, periférica.
A ZOIO é olhar que vem da margem.
Que cutuca, questiona e propõe.
Aqui, a arte não pede licença. Ela chega chegando.
Poema, pintura, grafite, beat, tela, performance, rabisco de caderno, vídeo tremido, instalação — tudo é arte se pulsa verdade.
A gente abriga todas as linguagens.
Sem moldura. Sem estereótipo. Sem patrulha.
Somos espaço de juventude, urgência e invenção.
Pra quem cria antes mesmo de ser reconhecido.
Pra quem vê no caos um campo fértil.
A arte é política.
E a ZOIO não quer agradar — quer mover.
Fazer tremer as estruturas, criar abrigo e confronto.
Não somos vitrine.
Somos trincheira, farol e abrigo.
Do morro pra cidade,
do desvio pro centro,
com os olhos bem abertos
e a alma acesa.